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LANCES FINAIS
Paulo Nazareth
Lote 158
NA - untitle - vera cruz - MEXICO
Paulo Nazareth
Lote 158
Dê seu lance CADASTRE-SE
Lances iniciais em 12/11
NA - untitle - vera cruz - MEXICO, 2011

Impressão fotográfica em papel algodão – Com Moldura – Edição de 5 + 2 P.A.

67,5 x 90 cm
R$ 42140,00
lance inicial
Confira os lances

Paulo Nazareth incorpora em seu trabalho gestos simples, explorando temas, ainda incipientes no circuito nacional e internacional de arte, ligados à imigração, racismo e colonialismo. Embora seu trabalho possa se manifestar em vídeo, fotografia e objetos colecionados, seu meio mais forte é o cultivo/construção de relacionamentos com indivíduos que cruzam o seu caminho – especialmente aqueles colocados à margem devido ao seu status legal ou reprimidos pelas autoridades governamentais. Entre suas principais exposições estão: ICA Miami, Miami (2019); Faca Cega, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2018); Old Hope, Mendes Wood DM, São Paulo (2017), Genocide in Americas, Meyer Riegger, Berlin (2015), Journal, Institute for Contemporary Arts, London (2014), Premium Bananas, MASP, Museu de Arte de São Paulo (2013). Participações em mostras coletivas incluem Beyond the Black Atlantic, Kunstverein Hannover, Hannover (2020); 22nd Sydney Biennial, Sydney (2020); Our Selfie, MO Museum, Vilnius (2019); How to talk with birds, trees, fish, shells, snakes, bulls and lions, Staatliche Museen zu Berlin, Berlin (2018), entre outros.
O trabalho de performance e instalação de Paulo Nazareth explora com frequência suas raízes africanas e indígenas. Seu projeto em andamento Cadernos de África é apresentado como parte da programação Journal: uma caminhada de cinco anos que começou em 2013 em sua casa em uma favela perto de Belo Horizonte, cruzando todo Brasil, e posteriormente por todo o continente africano a partir da Cidade do Cabo em direção ao norte. Sua caminhada-performance representa um questionamento lento e em tempo real de sua própria experiência e dos indivíduos que ele encontra em seu caminho, traçando uma sutil matriz de conexões que vincula não apenas pessoas, mas comunidades e histórias compartilhadas. Suas instalações consistem em arranjos de itens colecionados e trabalhos em vídeo que documentam sua jornada. O artista lida com vários assuntos que normalmente estão ligados à raça, ideologia e distribuição desigual do desenvolvimento. Sua prática é ao mesmo tempo interdisciplinar e participativa. Nazareth busca personificar a ideia do artista como conector, decodificador e filósofo. Paulo Nazareth (BORUN NAK, home velho) Vive e trabalha pelo mundo.