Lances iniciais em 12/11
Lã, Giluform e tinta
Paloma Bosquê (Garça, SP, 1982) vive e trabalha entre São Paulo e Basel. Bosquê teve exposições individuais em: Mendes Wood DM, Bruxelas (2022); Mendes Wood DM, São Paulo (2020); Blum and Poe, Tóquio (2020); Mendes Wood DM, Nova York (2019), Museu da Cidade, Lisboa (2017); Pivô, São Paulo (2015). Além disso, seus trabalhos participaram de diversas exposições institucionais, que ocorreram em LGDR, Londres (2023); Mendes Wood DM em d’Ouwe Kerk, Retranchement (2022); Pivô, São Paulo (2021); Pac – Padiglione d’Arte Contemporanea, Milão (2018); Bienal de Coimbra, Coimbra (2017); The Jewish Museum, Nova York (2016); Museum of Contemporary Art Detroit, Detroit (2015).
A pesquisa de Paloma Bosquê se desdobra a partir da investigação sobre a materialidade dos corpos em transformação. Sua prática gira em torno da ideia de que o mundo material é resultado da interação do conjunto de corpos do mundo, a materialidade humana entre elas. Ao desafiar as definições ocidentais de animado e inanimado, ela tenta alcançar uma dimensão além da linguagem, onde as coisas ainda não podem ser nomeadas. Ao manipular uma miríade de materiais, Bosquê apresenta os corpos não como entidades isoladas, mas como matéria permeável e em movimento, transformando-se uns aos outros continuamente, estabelecendo e revogando conexões dentro e além do domínio do visível.
A série Fósseis surge como um desenvolvimento da pesquisa recente da artista que vem apontando em direção à estranheza do corpo, como uma instância fluida, entre outras coisas para questionar as fricções de uma existência compartilhada e, a partir disso, tentar imaginar outras formas possíveis, inesperadas para os corpos no mundo.