Lances iniciais em 12/11
Metal – Edição 1/3
Vitor Cesar (Fortaleza, CE, 1978) estudou Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Ceará e participou do grupo de estudos do Alpendre. Integrou a Transição Listrada, grupo que atuou entre 1999 e 2004, principalmente com intervenções no espaço urbano em Fortaleza. O grupo iniciou a Base, uma casa que funcionou como espaço de exposições, mostras, debates e performances. Realizou pesquisa de mestrado em Poéticas Visuais na Escola de Comunicação e Artes da USP, sob orientação de Ana Maria Tavares. Em 2021, obteve Fellowship research do Het Nieuwe Instituut, em colaboração com o grupo inteiro. Participou de exposições e projetos em espaços como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, MASP, Centro Cultural São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, Instituto Itau Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Fundação Joaquim Nabuco, Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Videobrasil, Casa do Povo, Paço Imperial, Pivô, Museo experimental el eco (México), MuseumsQuartier (Viena), entre outros. Participou da 8º Bienal do Mercosul, 33º Panorama da Arte Brasileira, 11º Bienal de Arquitetura de São Paulo. Como parte do grupo inteiro, participou da Bienal de arquitetura de Chicago (EUA) e do projeto COINCIDENCIA, um programa Pro Helvetia em Nyon (Suíça). Vem trabalhando em projetos gráficos com artistas e instituições culturais na elaboração de linguagens visuais, sinalizações de exposições, livros e impressos em projetos como a 34a Bienal de São Paulo, Contracondutas, 20º Festival Videobrasil e Instituto Tomie Ohtake. Atualmente é professor da área de desenho na Escola da Cidade e orienta grupo de estudos na Escola Entrópica.
Sua prática artística parte de uma pesquisa sobre o modo como os discursos públicos são elaborados espacialmente e publicados visualmente. Os trabalhos se dão em diferentes meios, como trabalhos gráficos, instalações, exposições e mobiliários. A série Vincos tem como ponto de partida as referências pelas quais estamos atravessados. Reconhece que somos constituídos por textos, imagens e espaços para nos dar base de sustentação e responder ao mundo. O trabalho é constituído por cantoneiras feitas de metal com textos recortados.