FECHAR
PT / EN
LANCES FINAIS
Beatriz Cruz
Lote 143
Sem título
Beatriz Cruz
Lote 143
Dê seu lance CADASTRE-SE
Lances iniciais em 12/11
Sem título (da série Destroçar-se), 2019

Impressão fotográfica – Com Moldura

47,14 x 31,43 cm
R$ 2800,00
lance inicial
Confira os lances

Beatriz Cruz (São Paulo, SP, Brasil, 1980) é performer e educadora. Suas criações transitam entre as artes cênicas e visuais, explorando intersecções entre arte-vida; corpo-cidade e arte-ativismo. É especialista em estudos do corpo pela TKV e dedica-se à pesquisa do ato de caminhar como uma prática artística e política. Sua pesquisa, O Corpo na Deriva, foi reconhecida pelo Programa Mergulho Artístico: bolsas de investigação (2014) das Oficinas Culturais do Estado. Além de seus projetos artísticos independentes, ela também oferece oficinas interlinguagem e é membro do Coletivo Teatro Dodecafônico desde sua fundação. Beatriz desenvolveu o projeto em performance intitulado Desandar (iniciado em 2015) e, com ele, realizou sua primeira exposição individual em 2018, chamada Descaracterizar-se, na Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera, SP).
Desde 2016, Beatriz vem conduzindo o Projeto Mulheres Possíveis: corpo, gênero e encarceramento, um intercâmbio com mulheres encarceradas e egressas. Este projeto envolve ações e oficinas tanto dentro quanto fora do sistema carcerário. Com este projeto, ela foi agraciada com o edital Rumos Itaú Cultural em 2018. Beatriz também se aventura na linguagem do audiotour, tendo criado diversos percursos sonoros ao longo de sua carreira. Recentemente, esteve em residência no Chile, onde participou do Festival de Arte Sonora Tsonami. Há duas décadas, Beatriz atua como artista-educadora em instituições renomadas como SESC, Oficinas Culturais do Estado, Centro Cultural da Diversidade, Masp, Itaú Cultural, entre outras, conduzindo oficinas baseadas em sua prática artística. Beatriz foi residente do Pivô Pesquisa 2023.

A obra oferecida no leilão é uma foto-performance pertencente à série Destroçar-se, com fotografia e edição feitas por Luiza Fagá. Esta criação visa dar tangibilidade à relação entre corpo e ambiente, especialmente com a arquitetura urbana. O conceito central é entender que, enquanto construímos as cidades, elas também nos moldam. Durante a performance, a artista passeia pela cidade, especificamente nas proximidades de onde a performance será realizada, coletando “destroços urbanos”. Estes incluem partes de paredes, calçadas, muros, carros e pontos de ônibus. Esses fragmentos urbanos são então organizados e desorganizados pela performer, enquanto ela faz o mesmo com seu próprio corpo.