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LANCES FINAIS
Aline Motta
Lote 103
Pontes sobre Abismos #18
Aline Motta
Lote 103
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Lances iniciais em 12/11
Pontes sobre Abismos #18 (da série Pontes sobre Abismos), 2017

Fotografia digital – Com Moldura – Edição 1/6 + 2 P.A.

70 x 125 cm
R$ 10500,00
lance inicial
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Aline Motta (Niterói, RJ, 1974) combina diferentes técnicas e práticas artísticas em seu trabalho, como fotografia, vídeo, instalação, performance e colagem. De modo crítico, suas obras reconfiguram memórias, em especial as afro-atlânticas, e constroem novas narrativas que invocam uma ideia não linear do tempo.Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como “Histórias Feministas, artistas depois de 2000” – MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” – MASP/Tomie Ohtake, “Cuando cambia el mundo” – Centro Cultural Kirchner, Buenos Aires, Argentina e “Pensar tudo de nuevo” – Les Rencontres de la Photographie, Arles, França. Abriu sua exposição individual “Aline Motta: memória, viagem e água” no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020. Em 2021 exibiu seus trabalhos em vídeo no New Museum (NY) no programa “Screen Series”. Em 2022 lançou seu primeiro livro “A água é uma máquina do tempo” pelas editoras Fósforo e Luna Parque Edições, abriu exposição individual no átrio do Sesc Belenzinho e na sala de vídeo do MASP. Em 2023, expôs na 15a. Bienal de Sharjah (UAE), no MoMA Museum of Modern Art (NY) em “Chosen Memories: Contemporary Latin American Art from the Patricia Phelps de Cisneros Gift and Beyond” e na 35a Bienal de Arte de São Paulo.
A fotografia faz parte de uma série chamada “Pontes sobre Abismos”. Instigada pela revelação de um segredo de família, a artista Aline Motta partiu em uma jornada à procura de vestígios de seus antepassados. Ela viajou para áreas rurais no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, Portugal e Serra Leoa, pesquisando em arquivos públicos e privados e, ao mesmo tempo, criando uma contra-narrativa do que geralmente se conta sobre a forma como as famílias brasileiras foram formadas. Com base em suas experiências pessoais, o trabalho pretende discutir questões como o racismo, as formas usuais de representação, a noção de pertencimento e identidade em uma sociedade que ainda tenta um ajuste de contas com sua história violenta e as noções românticas de sua louvada miscigenação.