Lances iniciais em 19/10
Madeira, papel, óleo e goma laca
As esculturas de Anderson Borba empregam madeira industrializada, papelão, tecido, bem como antigas revistas de moda e lifestyle. Tais materiais são o seu ponto de partida. O artista talha, queima, pinta, prensa e manipula esses elementos em uma construção orientada pelo processo, resultando em formas corporais ásperas, rachadas, mas sedutoras. Influenciado tanto pelo cânone histórico da escultura quanto pelos autodidatas do interior do Brasil, Borba opera em um complexo arranjo entre conceito e experiência, deslocando e desdobrando o corpo físico até o ponto de uma abstração antropomórfica.
Este é um trabalho que envolve colagem num bloco de madeira esculpido, é recorrente na prática de Anderson Borba. As imagens da colagem são uma mistura de imagens coletadas de revistas, pôsteres de propaganda ou fotos tiradas com o celular. Essas imagens são carbonizadas e retrabalhadas no Dremel, em um processo contínuo de adição de material e escavação para ganho de imagem pictórica.