Lances iniciais em 12/11
Tinta a óleo e carvão sobre algodão – Assinada – Com Moldura
Maya Weishof (Curitiba, PR, 1993) é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Paraná em 2016, foi selecionada para o programa de residência artística de Zaratan Arte Contemporânea em Lisboa, Portugal e para o programa Novas Poéticas, que incluiu estudantes de Artes Visuais de todo o Brasil. Em 2019, foi selecionada para o programa de residência artística Pivô, em São Paulo. No mesmo ano, foi convidada pela Cisterna Galeria em Lisboa para participar no programa de residência C-Lab. Em 2022, participou da residência da Cité Internationale des Arts, Paris, França. Dentre suas exposições individuais, destacam-se: Espelho Espanto, Simões de Assis, e Primeiros Sóis, auroras, São Paulo, 2020; Os substitutos, Boiler Galeria, Curitiba, 2019; Há sempre um corpo que sobra, curadoria de Nathalia Lavigne, Zipper Galeria, São Paulo, 2018. Integrou as coletivas Female Voices of Latin America, MADC, Costa Rica e Electric Dreams, curadoria de Raphael Fonseca, galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro, 2021; Contigere, Cisterna Galeria, Lisboa, Portugal e Monster High, Olhão, São Paulo, SP, 2020.
Maya trabalha principalmente com pintura e desenho sobre superfícies como tela e tecidos. A artista utiliza de fragmentos, distorções, caricaturas e criaturas híbridas na concepção de imagens em que corpo e paisagem se revelam como substância um para o outro. Weishof toma o desenho como ponto de partida de seu trabalho e o constrói a partir de memórias, mitos, cenas que dialogam com a história da arte ou, mais especificamente, com a história das imagens. Sua obra busca escapar à premissa de uma narrativa linear ou fechada em si mesma, expandindo o aporte figurativo a um imaginário de múltiplos desdobramentos semânticos. Em Banho, a artista utiliza predominantemente o desenho para criar essa imagem com uma perspectiva um pouco estranha onde, através da fenda formada por duas pernas, revela-se uma paisagem idílica.