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LANCES FINAIS
Manuela Costa Lima
Lote 053
Cochicho
Manuela Costa Lima
Lote 053
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Lances iniciais em 12/11
Cochicho, 2023

Cabaças, neon e suporte de madeira – Assinada

60 x 30 x 50 cm (com suporte)
R$ 8400,00
lance inicial
Confira os lances

Manuela Costa Lima (São Paulo, 1983) vive e trabalha em São Paulo. É formada em arquitetura e urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). A cidade, com toda sua vida e densa trama de relações humanas, é o ponto de partida de grande parte de seus trabalhos, que se constroem neste diálogo entre corpo e cidade, e realizam-se por meio de esculturas, desenhos, instalações, dentre outros suportes. É no olhar sensível aos desvios, infiltrações, improvisos e “puxadinhos” que a artista recolhe material físico e conceitual para seus trabalhos. Participou de exposições no Brasil, França, Portugal e Estados Unidos. Entre elas as individuais Noites Brancas, Quadra (São Paulo, 2021); Escape Entrópico, Quadra (Rio de Janeiro, 2019); Fragmentação, Peso e Leveza, Galeria Virgílio (São Paulo, 2016). Entre as coletivas destacam-se: Cuca, Espaço Massapê (São Paulo, 2019); Nothing in Isolation, Galeria Pablo’s Birthday (New York, 2018); Que Barra, Ateliê397 (São Paulo, 2018); Momentum, Vão (São Paulo, 2018); Imaginação da Pedra, Consulado Geral de Portugal (São Paulo, 2017). Foi residente do Pivô Pesquisa em 2019. É representada pelas galerias Gisela Projects (SP/ NY), Quadra (SP/RJ).
Caminhadas e uma exploração ativa dos locais por onde passa são parte fundamental de seu trabalho, bem como a relação com o tempo e com a imprevisibilidade, sempre questionando a lógica racional definidora dos espaços e da cidade. Como em um sistema aberto, apropria-se do espaço e é constantemente contaminada por ele. Cochicho é composto por um par de cabaças unidas por uma lâmpada de neon. A pequeno recuo entre as peças, preenchido pela luz alaranjada, sugere um contato iminente entre as cabaças. Este trabalho, realizado no ano de 2023, dialoga com uma série de esculturas mais antigas da artista em que pares são atados em um equilíbrio tenso como na série Granadas (2016), em que rochas britadas unem-se por cintas de poste (abraçadeiras de inox), ou na série o beijo (2018), em que pares de paralelepípedos de granito formam-se com lacres plásticos que os penetram, ou ainda na série Vínculo (2019), em que madeiras descartadas formam corpos amarrados por feltros coloridos. A luz, elemento recorrente em seu trabalho, evoca a vida e a presença divina no dia-a-dia.