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LANCES FINAIS
Carla Santana
Lote 022
das mãos dos meus avós se plantava tudo que se come
Carla Santana
Lote 022
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Lances iniciais em 12/11
das mãos dos meus avós se plantava tudo que se come (da série das mãos dos meus avós se plantava tudo que se come), 2023

Argila e pigmentos naturais sobre tela – Assinada

100 x 120 cm
R$ 16100,00
lance inicial
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Carla Santana (São Gonçalo, RJ, 1995) é graduada em Artes na Universidade Federal Fluminense, é artista multilinguagem, co-fundadora e articuladora do movimento nacional Trovoa. Adentrou o universo artístico a partir do teatro, refletindo acerca da dimensão narrativa do corpo. Referenciando essa fase formativa, ela esgarça a experiência sensorial e faz do elemento tátil peça primordial de sua prática. Inicia sua trajetória tensionando a argila sobre o próprio corpo, e eventualmente incorpora em seu processo a dimensão instalativa e ampla do material, seja pela modelagem e escultura, ou em formato líquido, transformando-o em tinta. Investiga a dualidade entre corpo-subjetivo e corpo-social, materializando o que é imaterial através da ideia de corpo como dispositivo de expressividade.
Carla começou seu percurso atuando em duas companhias: Terraço Artes Integradas e Mundé. Prosseguindo nas Artes Visuais, já realizou exposições individuais na Carpintaria Fortes Daloia & Gabriel, e Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, e dentre as coletivas destaca-se exposições em instituições como Mac Niteroi, Museu de Arte do Rio, Parque Lage, Tanya Bonakdar Gallery, NY, Interior 2.1 – México, Quadra SP e Rio, Auroras, Galeria 5 bocas, Museu da república, SESC Madureira, Espaço BREU, Solar dos abacaxis, Capacete e no festival Valongo.
A série “das mãos dos meus avós se plantava tudo que se come” é composta por seis pinturas feitas com argila e pigmentos naturais. Essa série nasce a partir da vivência da artista na comunidade Kalunga do Engenho II, um povoado quilombola no estado de Goiás. Esse contato foi proporcionado como parte do programa de residência nacional do Sertão Negro. Observando a conservação de costumes culturais e de subsistência, a agricultura se revela enquanto uma das principais atividades de resistência e permanência. Comer o que se planta constrói uma relação direta do indivíduo com o território e o conhecimento de herança. Os alimentos representados nessa série são elementos base da nutrição da sociedade brasileira.