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LANCES FINAIS
Daniel Albuquerque
Lote 010
Sem título (flatscreen #3)
Daniel Albuquerque
Lote 010
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Lances iniciais em 12/11
Sem título (flatscreen #3), 2023

Tricô, tecido e ilhóses – Assinada

105 x 95 cm
R$ 17500,00
lance inicial
Confira os lances

Daniel Albuquerque (Rio de Janeiro, 1983) vive e trabalha em São Paulo. Sua prática artística tem início em 2012. No mesmo ano iniciou sua pós-graduação em Arte e Filosofia na PUC-Rio e cursos na EAV Parque Lage. Dentre suas exposições estão as individuais SCREENS SEX LOVE DEATH, Freddy Biz, Harris, New York, EUA (2023); Fissura// Inquisição, Marli Matsumoto Arte Contemporânea, São Paulo (2022-2023); Piece of me, Auroras, São Paulo (2021); Cômodo, Pivô, São Paulo (2019-2020); Batom, Cavalo, Rio de Janeiro (2018); Oral, BFA, São Paulo (2017). Destacam-se as coletivas das quais participou 36o Panorama da Arte Brasileira curadoria de Júlia Rebouças (2019); The House where vou lixe forever, com curadoria de Marina Coelho, Garage Rotterdam, Holanda (2019); Perdena que no te crea, com curadoria de Victor Gorgulho, Carpintaria, Rio de Janeiro (2019); A terceira mão, com curadoria de Erika Verzutti Fortes D’Aleia Gabriel, são Paulo (2017); Choro e lágrimas não têm sotaque, com curadoria de Fernanda Brenner, Camden Arts Council, Reino Unido (2016); Lastro em campo, com curadoria de Beatriz Lemos, SESC Consolação, São Paulo (2016); Permanências e Destruições, com curadoria de João Paulo Quintella, Rio de Janeiro (2016). Em 2021 tornou-se mestre pelo Programa da Pós-Graduação em História Social da Cultura na PUC-Rio com a dissertação intitulada Ivens Machado: Desenhos.
Há mais de 10 anos, Daniel Albuquerque tem se dedicado à criação de trabalhos em tricô. Ao longo desse período, ele desenvolveu várias interpretações dessas obras. Inicialmente, as via como resultados de um processo meditativo, em que os tecidos funcionavam como registros de seu estado de espírito, semelhantes a um sismógrafo. Mais tarde, passou a enxergá-los como esculturas maleáveis, sujeitas à gravidade, pendendo e se deformando. Em certo ponto, também reconheceu a potência pictórica dos tricôs, explorando sua transparência e opacidade, chegando a pintar sobre eles e nas paredes atrás deles. Atualmente, Daniel experimenta uma sobreposição de múltiplas interpretações desses trabalhos, vendo-os simultaneamente de todas essas maneiras. A polissemia presente em suas obras o levou a criar um novo conjunto de trabalhos em tricô, intitulado flatscreen. Essas novas “telas” são, para ele, uma superfície projetiva, um depósito de expectativas e percepções diversas.