Lances iniciais em 12/11
Thiago Honório (Carmo do Paranaíba, MG, 1979) é artista visual e professor, com bacharelado em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes da UNESP, mestrado e doutorado em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP, sob orientação de Sônia Salzstein. Desde 2006, é professor dos cursos de Artes Visuais do Centro Universitário Armando Alvares Penteado, FAAP, e, desde 2016, do curso de pós-graduação Práticas artísticas contemporâneas, na mesma instituição, em São Paulo. Dentre as exposições individuais realizadas destacam-se Texto (Capela do Morumbi, São Paulo, 2023); Oração (Galeria Luisa Strina, São Paulo, 2023); Ópera (Piero Atchugarry Gallery / CAMPO AIR, Garzón, Uruguai, 2023); roçabarroca (Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2020); Luzia (CAMPO AIR, Garzón, Uruguai, 2019); The Red Studio (International Studio & Curatorial Program – ISCP, Nova York, 2018/2019); Solo (Galeria Luisa Strina, São Paulo, 2017); Trabalho (Museu de Arte de São Paulo – MASP, 2016). Em 2020, recebeu o Gulbenkian | AiR 351 Grant, de Lisboa/Cascais, Portugal. Em 2019, participou da residência artística CAMPO AIR em Garzón, Uruguai; e em 2018 recebeu o prêmio “Director’s Circle” do International Studio & Curatorial Program – ISCP, em Nova York; em 2016, integrou a 6a Bolsa Pampulha (Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte); em 2015, recebeu o Prêmio Programa de Residência Artística do Paço das Artes (Paço das Artes, São Paulo); em 2013, participou do Programa de Residência Artística Red Bull Station, em São Paulo; e, em 2012, do Programa de Residência Artística da Cité Internationale des Arts, em Paris, pela FAAP. Honório é autor dos livros DULCINÉIA (em colaboração com o coletivo Dulcinéia Catadora, 1ª edição 2017, 2ª edição 2018); Augusta (Ikrek, 2017) e {[( )]} (Ikrek, 2016).
Reunião de temporalidades distintas a partir da experiência entre as esferas íntima e pública, diferentes saberes e trocas decorrentes de um trabalho animam a pesquisa de Thiago Honório, de matriz interdisciplinar. Em suas obras, tanto o barroco mineiro quanto uma “geometria do mato” se evidenciam em imagens de roca processionais, arquitetura vernacular e moderna, trabalhos manuais, obras literárias, espaço doméstico e espaço público embaralhados entre si, a partir de procedimentos de deslocamentos e montagens. Em Pintura de parede, temos lixas gastas utilizadas na pintura das paredes da residência e do ateliê do artista, em São Paulo, no período da realização de residência artística.