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LANCES FINAIS
Ramon Reis
Ramon Reis
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Ramon Reis (Salinópolis, PA, 1986) é Antropólogo com formação pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Federal do Pará (UFPA), atuando como professor e pesquisador na interface entre a antropologia urbana e os estudos de gênero e sexualidade. Vive e trabalha em Belém (PA). Ingressou no campo das Artes Visuais em 2019, de forma independente, a partir de um ensaio visual intitulado “Movimento-Ação”, realizado na Ilha de Cotijuba (PA). Em 2020, iniciou seu processo criativo para a produção de “Corpo (in)finito?”, um ensaio audiovisual que busca compor narrativas sobre vida e morte na paisagem urbana da cidade de Belém. Em 2022, foi selecionado, na categoria Fomento à Produção de Artistas Emergentes da Amazônia Legal, para compor o 40º Salão Arte Pará. Ainda em 2022, lançou de forma independente o curta-metragem “Corpo (in)finito?”. Em tempo, participou da 6ª edição do programa Pivô Satélite (2023) com a produção do filme Viriandeua-Virianduba, uma parceria entre Pivô, Arte Pará e UV Studio, e, na condição de artista convidado, da I Bienal das Amazônias (Belém, PA, 2023) e da exposição coletiva Irradiando Vida: arte e microcircuitos de afeto, apoio e resistência (Belém, PA, 2023). Suas obras refletem, a partir da fotoperformance e do audiovisual, o uso do corpo como suporte político e estético para pensar questões relacionadas aos binômios vida-morte, natureza-cultura e saúde-doença.
A obra Guará remonta à possibilidade de pensar a região amazônica como polifônica, sensorial e disruptiva, compreendendo-a como um território de escuta a partir da relação entre natureza e cultura. Realizada em Salinópolis (PA), na Amazônia Atlântica, a ambiência criada a partir da fotoperformance gira em torno da possibilidade do corpo em cena transmutar-se em pássaro guará desnudando sentidos e significados mundiados em uma mobilidade ancestral que se constitui de dentro para fora, isto é, do que brota de minúsculas partículas de vida e se expande em meio à imensidão de águas amazônicas oceânicas e de fluxos transatlânticos. As cordas representam a criação de circuitos que constituem processos de corporificação mútua entre a atividade humana e as lógicas predatórias de desenvolvimento, evidenciando os limites e as fragilidades desse tecido social. Há, portanto, uma provocação sobre o que temos feito enquanto sociedade com tudo aquilo que não consideramos humano.

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