Lances iniciais em 12/11
Noara Quintana (Florianópolis, SC, 1986) é artista visual, vive e atua entre Florianópolis, SC, e Los Angeles, EUA. Participou de diversas exposições e residências, sendo em 2023 artista residente na Delfina Foundation pelo Instituto Inclusartiz, Londres, UK, “Lauréate 2020” do Institut Français na Cité Internationale des Arts, Paris, FR, e residente do Pivô, São Paulo, SP, em 2021. Nos últimos anos integrou exposições como: Frestas – Trienal das Artes SESC “O rio é uma serpente”, Sorocaba, SP (2021); For The Phoenix To Find Its Form In Us, SAVVY Contemporary, Berlim, DE (2021); The Children Have to Hear Another Story – Alanis Obomsawin, Haus der Kulturen der Welt (HKW), Berlim, DE (2022), Cultivo, Galeria Marli Matsumoto, São Paulo, SP (2022); From underwater mountains fire makes islands, KADIST and PIVÔ, São Paulo, SP (2022); Pays rêvé, pays reverse, Cité Internationale des Arts, Paris, FR (2023), Contra-Flecha: Arqueia mas não quebra, Galeria Almeida & Dale, São Paulo (2023), No Song Unsung, Brea Gallery, Los Angeles, EUA (2023), Futuro Fóssil, Lanterna Mágica – Projeto Vênus, São Paulo, SP (2023), e de Bubuia, Bienal das Amazônias, Belém, PA (2023).
A pesquisa de Noara Quintana concentra-se na materialidade de objetos cotidianos e nos índices de histórias do Sul Global que carregam. Através de instalações e esculturas, seu trabalho aponta para trocas econômicas, formas arquitetônicas e narrativas contrárias ao legado de um imaginário colonial. Cabeça sem Heras é um desenho sobre tela a partir da técnica de frotagem. Banhado em borracha industrial, o desenho faz parte da série Futuro Fóssil, pesquisa baseada nas ruínas incendiadas do icônico edifício londrino Crystal Palace, marco da arquitetura e do pensamento da modernidade ocidental. Na imagem, registrada por Jane Bown, uma estátua clássica é retomada por ramas de Heras.