Helô Sanvoy (Goiânia, GO, 1985) é mestre pela ECA/USP e licenciado pela FAV/UFG. É membro do coletivo de performance Grupo EmpreZa desde 2011. Busca em sua pesquisa a experimentação e junção de materiais diversos, como também a experimentação de processos, linguagens e suportes. Realizou exposições individuais no MAC/GO (2014, GO), na CAL/UnB (2014, DF) e MAV – UNICAMP (2023). Participou do 30° Programa de Exposições do CCSP (2020, SP) e da Temporada de Projetos do Paço das Artes (2022, SP). Foi Artista Premiado do Prêmio PIPA (2023) e premiado pela ABCA – Destaques Regionais: Região Centro Oeste (2023). Participou de exposições como: Bienal do Mercosul (2020, RS); Zona De Perigo (2016, PR e PE); Imagens Que Não Se Conformam (2021, RJ); DOS BRASIS: Arte e Pensamento Negro (2023, SP) e Direito à forma, Instituto Inhotim (2023, SP).
A série Lucidez Difuda é composta, em parte, por fragmentos de vidro temperado, geralmente utilizados em portas de bancos, vitrines de lojas, fachadas de prédios comerciais e instituições públicas. Nesse contexto, o artista utiliza esse material como elemento central em diálogo com outros materiais, como couro, alumínio, ferro e concreto. Os trabalhos exploram contrastes entre a transparência do vidro e seu uso como delimitador de espaço, bem como entre sua rigidez e sua neutralidade no ambiente. Em alguns momentos, o vidro é empregado para criar objetos que possuem uma translucidez difusa, apresentando superfícies ásperas e rígidas, que são atravessadas pelo couro. Esse diálogo entre materiais e texturas conecta a materialidade dos objetos com as questões que podem ser associadas à origem e ao uso desses materiais no cotidiano.