Felipe Barsuglia (Rio de Janeiro, RJ, 1989) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seu trabalho se desenvolve a partir da permissão, seja em pintura ou qualquer outra coisa que se justifique. Ou não. Em 2016 desenvolveu o projeto online “site-terapia” para o banalbanal.org. Em 2020, fez a individual milanesa, na galeria Anita Schwartz no Rio de Janeiro, e em 2022, a individual legal no Lanterna Mágica, em São Paulo. Destaque ainda para as exposições coletivas: SÍTIO (Frei Caneca, Rio de Janeiro, 2015); Where is your god now?! (Budapeste, 2017), auroras (São Paulo, 2018); os dois a 80km/h (Caixa Preta, Rio de Janeiro, 2018); Parabéns, Edifício Tinguá (São Paulo, 2019); Antes Tarde Duke Nuken (Rio de Janeiro, 2019) e Reality Show (Rio de Janeiro, 2019).
O trabalho de Barsuglia parte da ideia de permissibilidade, seja em pintura, vídeo ou outros suportes. Em muitos de seus trabalhos, ele se utiliza da ironia como recurso. O trabalho portal é descrito pelo artista: “a vida do equilibrista quando atinge a estabilidade tudo parece abstrato, é preciso cair um pouco pros lados pra ficar distante dos outros. Fatos confusos, sempre ant-certeza, a famosa dúvida, as vezes dívida, divide prestação, presta atenção: acredito na não escolha – coisas acontecem, é uma sequência de fatos, não confunda efeito dominó com avalanche. Soterrado por uma avalanche de lanche, acesse a ressaca passa ou repassa, tudo ou nada, tudo é caro, nada é de graça. Futuro fim, all in din din”.