Lances iniciais em 19/10
Eneida Sanches vive e trabalha em São Paulo. Formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, ela também fez cursos livres na Escola de Belas Artes da mesma instituição. Desde 1990, pesquisa e produz ferramentas litúrgicas do candomblé iorubá e, desde 2000, apresenta obras relacionadas ao transe, utilizando gravuras e instalações.
Foi premiada no 14º Salão da Bahia, do Museu de Arte Moderna da Bahia (2007), e esteve em residências artísticas na Holanda (2008), na Tanzânia (2014) e nos Estados Unidos (2019 e 2023). De 2000 a 2015, Eneida coordenou o Circuito das Artes e Triangulações, promovendo diálogos entre artistas de diversas regiões do Brasil. A partir de 2011, desenvolveu a série Transe – Deslocamento de Dimensões, em colaboração com o fotógrafo Tracy Collins.
Suas obras foram publicadas em revistas como N/Paradoxa, Contemporary &, e Transition. Ela expôs a vídeo-instalação Transe no Festival Vídeo Brasil, São Paulo (2013), e foi indicada ao Prêmio PIPA em 2015, além de participar da 3ª Bienal da Bahia e de várias mostras e palestras, incluindo eventos internacionais como LASA (2019) e Black Portraitures (2019).
Sua série A mergulhadora 08 explora a coragem de mergulhar, apesar das incertezas que a vida pode trazer.