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LANCES FINAIS
David Almeida
David Almeida
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A pesquisa de David Almeida (Brasília, DF, 1989) se desenvolve em torno da experimentação pictórica em diversos meios e suportes como tela, linho, madeira, cerâmica e gravura. Estão entre suas principais individuais Arriba do Chão, Millan, São Paulo, SP (2022); A task of wonders, durante a residência no Espronceda Art Center, em Barcelona, Espanha (2020); Lindeza, Referência Galeria de Arte, Brasília, DF (2019); Encalço, Mult.i.plo Espaço Arte, Rio de Janeiro, RJ; Paradeiro, Zipper Galeria, São Paulo, SP (2018) e Asseidade da Fenda, Elefante Centro Cultural, Brasília, DF (2016). Indicado ao Prêmio PIPA em 2022, foi premiado em 2015 e 2013 pelo Salão de Arte de Jataí, em 2014 pelo 20o Salão Anapolino de Arte e em primeiro lugar no I Prêmio Vera Brant de Arte Contemporânea em 2016. Participou de mostras coletivas como Paisagem interior, Casa Zalszupin, São Paulo, SP (2023); Stranger than Fiction, Galleri Magnus Karlsson, Estocolmo, Suécia (2023); Contramemória, Theatro Municipal de São Paulo, SP; In Residency, Residency Unlimited, Nova York, EUA (2022); Postcards, Galleri Magnus Karlsson, Estocolmo, Suécia, Um lugar nenhum: Paisagens contemporâneas, Galeria Marília Razuk, São Paulo, SP (2021); Segunda Naturaleza, Fernando Pradilla, Madrid, Espanha (2020); Triangular – Arte desse século, Casa Niemeyer, Brasília, DF (2019); Scapeland – Território de Transito Livre, Memorial da América Latina, São Paulo, SP (2018); UNS, Library of Love, Contemporary Art Center, Cincinnati, EUA (2017); Salão Transborda Brasília 2016, Caixa Cultural Brasília, DF (2016), entre outras.

Sua pesquisa tem como eixo principal as problemáticas do espaço e do corpo em percurso, explorando a visualidade do território íntimo, da cidade e da paisagem regional brasileira. No espaço pictórico, investiga os limites entre a paisagem do campo e o imaginário, ora enfatizando a densidade dos materiais em obras figurativas ou pendendo para a abstração, ora deslocando elementos naturais em telas de tom metafísico e espiritual. Almeida engendra os conceitos de memória, corpo, fantasmagoria e percepção óptica, criando telas em que o íntimo de uma cultura ou povo se manifesta de forma sutil na paisagem. Em seu trabalho, lugares e sensações dialogam com seu método e procedimento de representar, em que a densidade de uma noite pintada está intimamente relacionada com o processo oblíquo de construí-la na imagem.

Um exemplo desse diálogo é Cânion Frio, uma pintura realizada na viagem ao cânion das gravuras rupestres da Serra da Ibiapaba, na divisa do Ceará com o Piauí. Essa obra traz consigo uma história marcante, apresentando duas marcas de dedo na pintura que pertencem a Francisco Ferreira, pessoa que acompanhou o artista às vésperas deste dia na chegada ao lajedo. Curiosamente, a pintura se perdeu na descida da trilha para a nascente do rio Poti, e quem a resgatou foi Francisco, que conhecia bem o encontro das pedras. Essa experiência vivida se torna parte da narrativa de Almeida, exemplificando como lugares e sensações incorporam-se a seu processo artístico, criando conexões únicas entre os espaços e pessoas que os permeiam.

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